domingo, 2 de janeiro de 2011

Tudo é possível aquele que crer



O homem tem inteligência, consciência e capacidade para analisar seus atos, executar suas tarefas, planejar suas atividades e colocá-las em prática.E o Espírito de Deus move dentro de vc.Vença esse obstáculo.
O homem, através das suas diferenças defronta-se com seu comportamento, pois o homem é um ser surpreendente; sua mudança é constante, seus hábitos, costumes, crenças e culturas.

Lembre-se sempre servimos a Deus com um culto racional,com o corpo alma e espírito.

A fé move montanhas,não deixa que esses pequenos obstáculos prendam vc e lhe impeça de ser livre e viver seus sonhos.

Tudo é possível ao que crer

Convicção do chamado de Deus








VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR PORQUE VOCÊ É PASTOR?

OU PORQUE DESEJA SER PASTOR?



Falar de vocação não é uma tarefa fácil.Ou como explicar as certezas espirituais? Pode a vocação de Deus ser descrita? Talvez devesse deixar tal desafio para os mais experientes nas labutas pastorais; não obstante, quero pisar neste terreno mui ardil. Nestes poucos anos de ministério tenho visto alguns pastores perderem o rumo original e tornarem seus ministérios infrutíferos com igrejas fracas e em declínio. Entendo que grande culpa dos problemas destas igrejas e desses Pastores deve-se a Eles mesmo. Pois estão saido do foco central ou seja do verdadeiro evangelho de cruz:

“Os pastores estão abandonando seus chamados, desviando-se para a direita e para a esquerda, com freqüência alarmante. Isto não quer dizer que estejam deixando a igreja e sendo contratados por alguma empresa. As congregações ainda pagam seus salários, continuam a subir no púlpito domingo após domingo. O que estão abandonando é o vocação. Prostituíram após seus desejos e tornarão-se amantes de si mesmo soberbos.Aquilo que fazem e alegam ser ministério pastoral não tem a menor relação com as atitudes dos pastores que fizeram a história nos últimos vinte séculos” .

Uma reflexão dura, mas realista. Alguns pastores estão abandonando seus chamados. O que tem levado nossos obreiros ao ministério? Minha pergunta levanta a questão sobre as reais motivações de nossos vocacionados para o Ministério Pastoral. Talvez nem todos têm consciência de que errar na vocação trás conseqüências desagradáveis para si mesmos e também para suas futuras igrejas. Embora uma ajuda para vocação para o ministério possa levar ao pastorado,mas não sustentará-lo com pastor através das ásperas realidades da vida na igreja. É preciso avaliar as verdadeiras motivações, antes de ingressar nos seminários e assumir tal responsabilidade.

Por motivação queremos dizer os motivos internos que levam uma pessoa à ação. Todos nós tomamos decisões na vida motivados por algo ou alguma coisa em dado momento de nossa existência e considerando as diversas situações da vida. Falando da motivação que leva um obreiro a decidir pelo ministério, entendemos que todo genuíno vocacionado deve ter como ambição ser um instrumento de Deus. Sua única motivação para ser pastor é seu desejo ardente de realizar a obra de Deus e para a glória de Deus. Contudo, é possível que nem sempre esta seja a mola propulsora de todos que deseja o pastorado. A título de alertar-nos para este perigo, descrevo cinco possíveis motivações erradas e egocêntricas que podem levar alguém ao Ministério:


1) Adquirir estabilidade financeira: Os motivos da nossa sociedade secular são controlados pelo cifrão. Vivemos uma época de recessão e de desemprego e de baixos salários .É com temor e tremor que arrisco raciocinar desta maneira, mas temo que alguns obreiros em nossas Igrejas , passe a compreender o ministério como uma profissão e um meio de ganhar a vida. Penso que todo candidato ao ministério deveria responder a esta pergunta: O motivo que tenho para desejar ser pastor é porque serei pago para isto?

Quanto a isto, Spurgeon escreveu: “Se um homem perceber, depois do mais severo exame de si mesmo, qualquer outro motivo que a glória de Deus e o bem das almas em sua busca do pastorado, melhor que se afaste dele de uma vez, pois o Senhor aborrece a entrada de compradores e vendedores em seu templo”.


2) Status social: Não é de hoje que a sede de posição cega as pessoas . O “ser pastor”, mesmo que em nossos dias não é lá muito bem visto, até mesmo pelos escândalos envolvendo alguns líderes cristãos, os título de Pastor transmite uma certa dose de autoridade que dignifica o ser humano, e lhe confere status social. Não obstante, liderar não é fácil. Às vezes pregar pode ser uma tortura. Pastorear ovelhas relutantes é uma atividade esmagadora. Ser uma figura pública sob os olhares de todos e viver sob constantes cobranças, mesmo que estas não sejam verbais, sacodem o nosso coração. Nós pastores inevitavelmente armazenamos um certo nível de frustração em nosso trabalho. Ficamos frustrados com os conflitos da igreja, com a futilidade de nossos planos e com o fracasso do nosso povo. O status social não pode sustentar o nosso ministério e fazer com que vivamos nossa vocação de modo responsável.

Em I Tm 3:1, Paulo escreve : “se alguém deseja o pastorado, excelente obra almeja” O termo “deseja”, tem o significado de “colocar o coração, ambicionar, desejar”. Precisa ser observado que o objeto do desejo é a obra, o serviço, e não a posição ou status. Este foi um erro cometido por Tiago e João (Mc 10:35:45). Alguém motivado por posição elevada e pelo desejo de atenção trará com certeza prejuízo a si mesmo e à Igreja de Cristo.


3) Necessidade de firmar-se como pessoa: É possível que alguém caia na armadilha de desejar o ministério por entender que a posição e o status conquistado forçam os outros a lhe dedicarem atenção. O desejo que um ser humano tem de que os outros o respeitem é um sinal louvável de sua auto-estima. Não há nada de errado em desejar ser respeitado e admirado, mas não é a motivação correta para o ministério. É comum termos notícias de líderes que avaliam sua eficiência ministerial através de quantas pessoas da denominação o conhecem. Conheci um pastor que gostava de se gabar com fotos de celebridades"como jogador de futebol,cantores e artistas . São líderes que buscam a fama e que gostam serem aplaudidos pelos homens.Mas lembremos da palavras do profeta joão importa que eu diminua e que Ele cresça e Jesus sim apareça pois Ele não divide sua glória com ninguém.


4) O Senso de obrigação: Há quem se torne ministro, pois depois de ter passado pela cooperador,diácono,presbitério e ter feito o curso teológico no seminário, sente-se na obrigação de ter que ir até o fim de seu “chamado”. Sente-se culpado se não fizer aquilo que todos esperam dele. É desnecessário dizer que este líder não desenvolverá seu ministério com alegria e prazer. Um velho pregador deu um sábio conselho a um jovem quando indagado sobre sua opinião quanto a seguir o ministério: “Se você pode ser feliz fora do ministério, fique fora, mas se veio o solene chamado, não fuja” Precisamos instruir aos nossos obreiros que mesmo que tenham feito o curso de teologia, caso sintam que não foram chamados ao pastorado, entendam que o tempo de estudos e de preparação não será perdido. Poderão ser uma excelente ajuda às igrejas como pregadores, professores, oficiais e líderes. O peso de um sentimento de obrigação não pode levar ninguém ao pastorado. O Ministério deve ser obedecido por vocação e não por obrigação. Alguém pontuou o seguinte: “os ministros sem a convicção do chamado carecem muitas vezes de coragem e carregam uma carta de demissão no bolso do paletó. Ao menor sinal de dificuldade, vão-se embora”.


5) Falta de opções: É possível que alguém decida ser um pastor, pois depois de tentativas inglórias de ingressar em alguma outra faculdade, ou por não ter condições financeiras de custear um curso em uma universidade , percebeu que poderia ganhar a vida como pastor e ainda recebendo ajuda de custo de sua Igreja. Por isso insisto: Vocação pastoral não pode ser por falta de opções, mas porque foi imposta por Deus.

Todos nós que somos pastores sabemos como o ministério é desgastante, e ninguém pode cumprir o difícil papel de pastor se não tiver a consciência de que foi comissionado por Deus. Na qualidade de pastores e tutores eclesiásticos, faz-se necessária nossa orientação aos aspirantes e candidatos ao Ministério de que não há como alguém sobreviver no pastorado, caso sinta que esta foi uma escolha sua e não de Deus.



CONCLUSÃO



Pedro é o tipo de pastor que precisou passar pelo crivo da avaliação divina,para que,depois de aprovado.pudesse apascentar o rebanho (a Igreja) de Jesus.Talvez a pergunta mais difícil que, em toda sua vida,precisou responder foi a respeito de suas convicções sobre o amor a Jesus:Amas-me?Por três vezes Jesus fez a mesma pergunta e por três vezes Pedro respondeu Senhor,tu sabes que te amo.João 21.15-17

Está evidente no diálogo entre Jesus e Pedro que a base fundamental para pastorear ou apascentar um rebanho é um coração apaixonado por Jesus.Pedro compreendeu isto,depois que provou por três vezes que seu amor por Jesus não era imaginário e momentâneo,mas legítimo,consciente e pessoa.Aprendeu que o amor a Jesus era o requisito eclesiástico-teológico mais relevante de sua vida ministerial.

Amas-me Esta é uma pergunta que Jesus faz a todos os cristão.Devemos estar cônscios de que para servir ao Senhor é necessários,acima de qualquer ato ou bem neste mundo amá-lo de coração.

Em se tratando do pastor,especificamente,que é visto por todos como exemplos do rebanho,amar a Jesus é a maior garantia de que se está preparado para apascentar suas ovelhas a igreja.



Pr.ALEX RABELLO