quarta-feira, 27 de julho de 2011

Convite Especial
Igreja Evangélica

Cristo Salva

Uma Família Feliz



Havia uma pedra no caminho

Um distraído veio e nela tropeçou,

O bruto a usou como projétil,

E alguém cansado fez dela um assento,

Já os meninos fizeram dela brinquedo,

E Drumond a poetizou...

Já Davi com a pedra matou golias,

Os edificadores a rejeitaram e

tornou-se cabeça de esquina.

Sabia que em todos esses casos a

Diferença não estava na pedra?

Mais nos homens!

Quem desses personagens é você?

Toda pedra que surgir em seu caminho,

pode aproveitá-la para o seu próprio crescimento.

Aprenda uma lição com a pedra que está no caminho!

Não se queixe, não reclame...

Se "no meio do caminho tem uma pedra"

É sinal de que você esta indo bem.

E com certeza as pedras são para testar

Sua capacidade para alcançar o topo.

O que você vai fazer? Desistir?

Por que em seu caminho tem uma pedra?

Ou usar esta pedra para

alicerçar a construção de seus projetos?

Jesus é a Pedra que a igreja esta fundamentada (Mt 16-18).

Por isso convido você para alicerçar sua vida sobre Jesus.

Ele é a base de nossa esperança,de que tudo vai dar certo!

Se você estiver sobre esta pedra que é Jesus, nada tirará seu

Equilíbrio e você vencerá todos os obstáculos.

Mensagem do Pr.Alex Rabelo

Fone 6717-7811

Igreja Cristo Salva

Setor de Pírituba


Cultos

Quarta-feira ás 19:30 Estudo Bíblico

Sexta-feira ás 19:30 Campanha(Encontrando

o que perdeu)

Sábados ás 19:30

Domingos ás 19:00 Culto da Família

Rua:Serra Negra,02 conj.habi.turístico

(na rua da lan house)

www.icristosalva.com.b
AS PESSOAS SEMPRE VÃO FALAR DE NÓS!!!



Considere o que outros podem dizer sobre você. Embora as pessoas estejam cegas quando às suas próprias faltas, facilmente descobrem os erros dos outros — e consideram-se aptas o suficientes para falar deles. Algumas vezes, as pessoas vivem de maneiras que absolutamente não são adequadas, porém estão cegas para si mesmas. Não vêem seus próprios fracassos, embora os erros dos outros lhes sejam perfeitamente claros e evidentes. Elas mesmos não vêem suas falhas; quanto às dos outros, não podem fechar os olhos ou evitar ver em que falharam.
Alguns, por exemplo, são inconscientemente muito orgulhosos. Mas o problema aparece notório aos outros. Alguns são muito mundanos ainda que não sejam conscientes disso. Alguns são maliciosos e invejosos. Os outros vêem isso, e para eles lhes parecem verdadeiramente dignos de ódio. Porém, aqueles que têm esses problemas não refletem sobre eles. Não há verdade no seu coração e nem nos seus olhos em tais casos. Assim devemos ouvir o que os outros dizem de nós, observar sobre o que eles nos acusam, atentar para que erro encontram em nós, e com diligência verificar se há algum fundamento nisso.
Se outros nos acusam de orgulhosos, mundanos, maus ou maliciosos — ou nos acusam de qualquer outra condição ou prática maldosa — deveríamos honestamente nos questionar se isso é verdade. A acusação pode nos parecer completamente infundada, e podemos pensar que os motivos ou o espírito do acusador está errado. Porém, a pessoa perspicaz verá isso como uma ocasião para um auto-exame.
Deveríamos especialmente ouvir o que os nossos amigos dizem para nós e sobre nós. É imprudente, bem como não-cristão, tomar isso como ofensa e se ressentir quando os outros apontam nossas falhas. "Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Pv 27.6). Deveríamos nos alegrar que nossas máculas foram identificadas.
Mas, também deveríamos atentar para as coisas sobre as quais os nossos inimigos nos acusam. Se eles nos difamam e nos insultam descaradamente — até mesmo com uma atitude incorreta — deveríamos considerar isso como um motivo para uma reflexão no íntimo, e nos perguntar se há alguma verdade no que está sendo dito. Mesmo se o que for dito é revelado de modo reprovável e injurioso, ainda pode ser que haja alguma verdade nisso. Quando as pessoas criticam outras, mesmo se seus motivos forem errados, provavelmente têm como alvo verdadeiros erros. Na verdade, nossos inimigos provavelmente nos atacam onde somos mais fracos e mais defeituosos; e onde demos mais abertura para a crítica. Tendem a nos atacar onde menos podemos nos defender. Aqueles que nos insultam — embora o façam com um espírito e modos não-cristãos — geralmente identificarão as genuínas áreas onde mais podemos ser achados culpados.

Assim, quando ouvirmos outros falando de nós nas nossas costas, não importa o espírito de crítica, a resposta certa é a auto-reflexão e uma avaliação quanto à verdade da culpa em relação aos erros de que nos acusam. Com certeza essa resposta é mais piedosa do que ficar furioso, revidar ou desprezá-los por terem falado maldosamente. Desse modo talvez tiremos o bem do mal, e esta é a maneira mais certa de derrotar o plano dos nossos inimigos, que nos injuriam e caluniam. Eles fazem isso com motivação errada, querendo nos injuriar. Mas, dessa maneira converteremos isso em nosso próprio favor.

sábado, 23 de julho de 2011

CERENCENDO NAS DECEPÇÕES!!!



Vou falar para vocês sobre a história de Aitofel e Davi. Aitofel era amigo íntimo do rei Davi, freqüentava a sua casa, era irmão na fé. Mas um determinado momento de sua vida, Aitofel se juntou com o próprio filho de Davi - Absalão, para tramar conspirações e tomar o reinado de Davi. Imaginem que apunhalada! Que dor e decepção Davi experimentou! (2 Samuel 15.31). Poderia esperar traição dos inimigos, mas de um amigo íntimo e um filho!!! Em todo Salmo 55, Davi expressa a sua decepção com esta situação. Vejam os versos 12 ao 14 “Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é um adversário que se exalta contra mim, porque dele poderia esconder-me; mas és tu, homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo...”. Leia também Salmo 41.9 “Até o meu amigo íntimo,...levantou contra mim o calcanhar”. A frase levantou o calcanhar, significar colocar o pé no pescoço da vítima, ou seja uma violência brutal. A dor da decepção fere profundamente quando ela vem de pessoa que amamos. A traição produz extremos sofrimentos. O sofrimento de Davi, é descrito no Salmo 55.2,6,7 “sinto-me perplexo e ando perturbado...desejo fugir para longe, p/ o deserto”! MAS PRECISAMOS APRENDER A SUPERAR A DOR E A DECEPÇÃO DA TRAIÇÃO COMO JESUS FEZ. Quando ressuscitou, Jesus procurou re-encontrar seus discípulos e não demonstrou amargura pelo abandono e traição que sofrera, mas em atitude de amor voltou ao convívio dos mesmos, orientando-os até o momento da sua subida aos céus. 1º. Para superarmos as decepções precisamos entendê-las como fraqueza humana. Sob o pecado, qualquer pessoa pode trair ou decepcionar a outra. Quando aquela mulher que foi apanhada em flagrante de adultério, e levada para ser julgada por Jesus, recebemos um princípio divino para tratar das fraquezas humanas: “... Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a primeira pedra”, (João 8.7). 2º. Para superarmos as decepções precisamos aplicar a terapia do perdão a quem nos traiu. O perdão é uma necessidade para aqueles que desejam viver de forma Saudável. Quem não perdoa não tem saúde (Tiago 5.16). A dor da traição começa ser curada quando resolvemos perdoar aquele que nos traiu. Jesus nos ensina em Mateus 18.21-35, alguns princípios sobre o perdão. 1. Fomos perdoados por Deus de uma dívida impagável. Este perdão de Deus é imerecido ilimitado, incondicional e completo. 2. Assim como fomos perdoados por Deus, devemos perdoar os nossos ofensores. A ausência de perdão revela a ingratidão à Deus, e desperta a ira de Deus, causa sofrimento e dor, fecha as portas para a misericórdia de Deus. Assim como Davi sofreu a dor e a decepção com uma pessoa amada e BUSCOU EM DEUS O CONFORTO, precisamos fazer. Assim como Jesus perdoou, devemos aplicar o perdão. O grande desafio Espiritual diante das decepções, é com ajuda de Deus, superar a dor e jamais praticar a vingança. Se você é um cristão que ainda não aprendeu a perdoar, que ainda guarda raízes de amargura em seu coração, precisa observar melhor a Palavra de Deus, pois até para orar o “Pai Nosso” e ser ouvido, primeiro precisamos limpar nosso coração de qualquer amargura ou raiva.Supere suas decepções, perdoe para receber as bênçãos divinas, só assim você vai superar as decepções !!!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

QUANDO ESCOLHEMOS BONS AMIGOS,TEMOS A OBRIGAÇÃO DE SER TAMBÉM BOM AMIGO





As Escrituras nos orientam sobre a escolha e o tratamento dos nossos amigos. Amigos têm muita influência em nossas vidas: "O justo serve de guia para o seu companheiro, mas o caminho dos perversos os faz errar" (Provérbios 12:26). Por este motivo, a escolha de companheiros é um assunto de grande importância: "Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau" (Provérbios 13:20). No final de contas, nossas escolhas não envolvem apenas pessoas, mas decidem a nossa direção na vida e na eternidade. Tiago frisou bem este fato quando perguntou: "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). O mesmo livro fala de um homem de grande fé que rejeitou os caminhos errados de outros homens e mostrou a sua lealdade ao Senhor. O resultado desta escolha de Abraão? "Foi chamado amigo de Deus" (Tiago 2:23). Devemos escolher bons amigos que nos ajudarão, especialmente em termos espirituais.
É fácil escolher mal. Muitas pessoas que não amam a Deus e não respeitam a palavra dele nos oferecem a sua amizade. Às vezes, podemos influenciar tais pessoas pela nossa fé e o exemplo de uma vida reta. O próprio Jesus fez questão de ter contato com pecadores, oferecendo-lhes a palavra eterna da salvação (Lucas 15:1; Mateus 9:10-13). O perigo vem quando não confessamos a nossa fé no meio de uma geração perversa (Marcos 8:38). Ao invés de conduzir outros a Cristo, deixamos as más influências nos corromperem.
Algumas pessoas querem nos induzir a pecar contra Deus. "Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas. Se disserem: Vem conosco, embosquemo-nos para derramar sangue, espreitemos, ainda que sem motivo, os inocentes; traguemo-los vivos, como o abismo, e inteiros, como os que descem à cova; acharemos toda sorte de bens preciosos, encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue" (Provérbios 1:10-16). Infelizmente, observamos a mesma tragédia espiritual na vida de muitas pessoas hoje. Quantos jovens são induzidos a usar drogas, ou até de se tornar traficantes, pela influência de "amigos"? Quantos se integram a gangues e acabam cometendo vários tipos de crime?
Algumas amizades precisam ser totalmente evitadas:"Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores" (Salmo 1:1). Quando outros querem nos conduzir ao erro, precisamos sair correndo: "Foge da presença do homem insensato, porque nele não divisarás lábios de conhecimento. A sabedoria do prudente é entender o seu próprio caminho, mas a estultícia dos insensatos é enganadora. Os loucos zombam do pecado, mas entre os retos há boa vontade" (Provérbios 14:7-9).
Alguns dos amigos mais perigosos são aqueles que sempre concordam conosco, apoiando-nos mesmo nas coisas erradas. "Melhor é ouvir a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato" (Eclesiastes 7:5). O amigo verdadeiro nos corrige, e a pessoa sábia procura ter amigos com coragem e convicção para a repreender quando for necessário. Por outro lado, o insensato evita pessoas que corrigem e criticam, procurando aprovação acima de sabedoria. "O escarnecedor não ama àquele que o repreende, nem se chegará para os sábios... O coração sábio procura o conhecimento, mas a boca dos insensatos se apascenta de estultícia" (Provérbios 15:12,14). Ninguém gosta de ser corrigido, mas todos nós precisamos de amigos que nos amam tanto que mostram os nossos erros: "Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos" (Provérbios 27:5-6).
Paulo mostrou aos coríntios que, mesmo entre pessoas religiosas, é necessário evitar influências negativas: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes" (1 Coríntios 15:33). No caso dos coríntios, alguns irmãos estavam espalhando doutrinas falsas, negando a ressurreição dos mortos. O fato de alguém participar de uma igreja ou se dizer cristão não é garantia de uma amizade saudável e edificante. Alguns aproveitam a amizade para induzir outros a aceitar doutrinas e religiões falsas. Moisés avisou sobre parentes e amigos que incentivam os servos de Deus a servir outros deuses e mandou que não concordassem, nem ouvissem, nem olhassem com piedade para aqueles falsos professores (Deuteronômio 13:6-8). Temos que julgar a árvore pelos frutos (Mateus 7:15-20), retendo o que é bom e nos abstendo de toda forma de mal (1 Tessalonicenses 5:21-22).
Uma vez que escolhemos bons amigos, devemos ser bons amigos! As Escrituras nos aconselham sobre as responsabilidades de companheiros fiéis. Amigos contam com a presença uns dos outros: "Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe" (Provérbios 27:10). "O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos" (Provérbios 15:30). Por outro lado, não devemos abusar da amizade, causando aborrecimentos: "Não sejas freqüente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça" (Provérbios 25:17). Não devemos abandonar nem trair os nossos amigos (Provérbios 27:10). Amigos verdadeiros não são interesseiros, mas aqueles companheiros fiéis que ficam nos bons tempos e nos maus: "Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão" (Provérbios 17:17). A amizade verdadeira traz benefícios mútuos: "Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo" (Provérbios 27:17).

sexta-feira, 15 de julho de 2011

CASAMENTO, UNIÃO ESTÁVEL, O QUE DIZ A BÍBLIA E NOSSA LEI




O Novo Código Civil, de janeiro de 2002, legitimou mudanças radicais pelas quais a sociedade brasileira passou desde a vigência do antigo Código, de 1916. Um desses temas diz respeito ao antigo "casamento ilegítimo", ou seja, a união de homem e mulher que já haviam se casado anteriormente e eram tidos como concubinos. Nesse longo período de 86 anos, o termo ganhou diversas interpretações. Mas é depois do Novo Código que a relação entre companheiros e companheiras ganha status de união estável, com direitos e deveres assegurados.

A união estável foi mencionada pela Constituição de 1988, mas sua definição só aparece no Novo Código Civil (artigo 1723): trata-se da convivência duradoura de homem e mulher com objetivo de constituir família. O professor Alcides Tomasetti Jr., da Faculdade de Direito, explica que, querendo, essas pessoas podem se casar, ou seja, não há impedimento legal para isso. "A união estável é permitida entre pessoas separadas de três formas: de fato, judicialmente ou divorciadas,
contanto que os requisitos do artigo tenham sido cumpridos", diz. A separação de fato acontece quando o casal não vive mais junto e está separado na prática, mas ainda não teve a confirmação judicial desse afastamento.
Os companheiros em união estável possuem deveres e direitos gerais iguais, como lealdade, respeito, assistência e guarda, sustento e educação dos filhos. Além disso, a lei assegura direito a pensão alimentícia, que inclui moradia, educação, vestuário, alimentação, e, segundo interpretação do professor, também lazer. Caso se separem, a guarda dos filhos ficará com quem tiver melhores condições. Dessa forma, se a criança ficar com o pai, por exemplo, a mãe poderá pagar pensão.

Outro ponto revisto diz respeito ao fim da distinção entre filho "legítimo" e "ilegítimo". Tomasetti ressalta que a herança será repartida em partes iguais entre o companheiro e os filhos da união estável ou do casamento, se existirem. "Já se a mulher for herdeira ao lado dos descendentes só do
companheiro, ela recebe metade àquilo que couber aos filhos dele. Não havendo herdeiros, ela terá direito à totalidade da herança", exemplifica o professor.
Segundo Tomasetti, o termo "concubinato" é muitas vezes mal interpretado, porque até os anos 60 se referia a qualquer relação fora do casamento. "Os homens separados não poderiam por lei se casar, e o concubinato era adulterino ou impróprio, pois havia uma causa impeditiva: a inexistência do divórcio. Normalmente era o caso de um homem conviver com duas mulheres, a legítima e a concubina. Isso era um problema, uma vez que os concubinos viviam uma união estável durante anos, tinham filhos e patrimônio comum, mas se um deles abandonasse a relação, vinha a insegurança, porque nenhum direito estava garantido", afirma o professor, completando que, aos poucos, os tribunais começaram a proteger e indenizar concubinas em casos específicos, como quando era provado que o patrimônio também era fruto do esforço da mulher.
O casamento no Cartório de Registro Civil no Brasil teve sua origem logo após a proclamação da República, diminuindo os poderes da Igreja Católica Romana. Os ideais positivistas daquele tempo apregoavam a inteira liberdade de culto. A lei que instituiu o casamento civil passou a vigorar no dia 24 de janeiro de 1890, cujo texto determinava: “As pessoas que pretendem se casar devem habilitar-se perante o oficial de registro civil, exibindo os documentos em forma que lhes dêem fé pública”. Os documentos exigidos eram o seguinte: certidão de idade dos nubentes, declaração de residência das famílias, autorização de parentes (em caso de menores de idade) e depoimento de duas testemunhas garantindo que o casal não possua nenhum tipo de parentesco. A novidade era uma confissão de que os pretendentes estavam unidos até que a morte os separassem. Dessa forma, as mulheres passariam a ter o direito de usar o sobrenome do marido, enquanto que o marido teria a obrigação de “fixar o domicílio da família, de autorizar a profissão da mulher e dirigir a educação dos filhos”. De lá para cá, muita coisa foi alterada no Código Civil brasileiro. Por exemplo, a lei cita o termo “união estável”. Para que essa “união” se estabeleça é necessário apenas comprovar a convivência duradoura, contínua e pública de um homem e uma mulher, visando constituir uma família, sem, necessariamente, passar pela oficialização civil e religiosa. Se, ainda segundo o Código Civil, “morar junto” pode ser considerado uma “união estável”, é indispensável que o casal e possíveis filhos estejam amparados para uma imprevisível separação ou morte de um dos conjugues através da assinatura de um contrato. Um dos pontos mais importantes se refere aos bens adquiridos a partir da “união estável”, que são frutos do trabalho e da colaboração comum, pertencendo o patrimônio a ambos e em partes iguais. Devido a atualidade do assunto, resolvi publicar novamente este post (Publicado originalmente em 15/06/2007), abrindo desta forma o espaço para uma maior discussão e reflexão sobre o problema.

1. Sendo o casamento não sujeito a um padrão bíblico, judicial e cultural universal, entende-se que Deus o concebe conforme o tempo, cultura, costume e padrões normativos da sociedade, desde que não infrinja os princípios estabelecidos pela palavra de Deus, dentre os quais a heterossexualidade e a fidelidade conjugal (Gn 1.27, 2.22-25; Ex 20.14, 17; 1Tm 3.2;).

2. Não há na Bíblia sagrada nada que fundamente a idéia de que para ser reconhecido por Deus, o casamento precise de uma certidão ou contrato, quer estabelecido pelos pais, pela religião ou pelo estado. A prova disto é que os casamentos que não foram realizados ou regidos por tais instrumentos, eram diante de Deus reconhecidos e válidos (Gn 1.27-28; 24.58-67; 29.21-30; 41.45; Ex 24.1; 1Sm 18.27; Rt 4.9-13; Mt 1.24-25, etc.) O contrato de casamento é mencionado apenas no livro apócrifo de Tobias 7.13, e mesmo assim com caráter descritivo e não prescritivo.

3. Os contratos de casamento, a princípio estabelecidos pela família em algumas sociedades antigas, sem a interferência do Estado, vindo a fazer parte do universo jurídico apenas num passado recente, eram motivados por questão de ordem material e não afetiva. Não era a legitimação do casamento a preocupação inicial, mas sim a partilha dos bens ao final deste.

4. Só a partir do século IX a igreja (católica), começou a chamar para si a competência para regular de forma exclusiva a toda matéria matrimonial, vindo no Concílio de Trento em 1553 dar ao casamento a condição de sacramento da Igreja. Até então, desde a Igreja Primitiva, não havia dificuldade no reconhecimento do casamento conforme os padrões sócio-culturais, desde que fundamentado nos padrões bíblicos, conforme já citado.

5. No Brasil, a Igreja no seu princípio seguiu as diretrizes da Constituição Republicana de 24 de Janeiro de 1891, no art. 72, parágrafo 2°., que reconhecia apenas o "casamento civil", e do Código Civil que vigorou a partir do 1° de Janeiro de 1917, cujas disposições só reconhecia como válido o casamento civil celebrado pela autoridade secular. Entendendo se dever cívico de submissão às autoridades constituídas (Rm 13) e da preservação dos bons costumes (padrão culturalmente instável), a Igreja Evangélica, sem maior reflexão bíblica, privou o batismo nas águas e consequentemente da santa ceia aqueles novos crentes congregados que se encontravam diante da "lei" irregulares e marginalizados em virtude de sua união conjugal não seguir as diretrizes legais de então, quanto ao casamento ou reconhecimento do status de família. Com os graves problemas que esta exigência jurídicas causou, uma vez que não eram reconhecida pelo Estado as uniões conjugais estáveis, acontecia que no momento da separação entre estes "casais", a mulher sempre sofria prejuízos na partilha (quando havia partilha) de bens e em outras questão básicas.

6. Diante deste quadro, partindo de mudanças no Direito Tributário, o Estado acabou por reconhecer através da Constituição de 1988 em seu art. 226 parágrafo 3°, a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, caracterizada pela c onvivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituir família. Tal artigo foi regulamentado pela Lei 9.278 de 10 de Maio de 1996 e pelo novo Código Civil de 10.01.2002 em seu art. 1723. O Estado com isso corrigiu um erro e uma injustiça, retomando o principio dos primórdios da sociedade onde "o fato do casamento era por si reconhecido e satisfatório. Tais mudanças nas leis do país, não quebraram nenhum principio bíblico referente a vida conjugal entre homem e mulher, ao contrário, consolidaram o referente princípio.

7. Não há Novo Testamento nenhuma exigência para o batismo nas águas relacionada a "contratos ou certidões de casamento", aliás, as únicas exigências são arrependimento, fé, consciência e vontade (Mc 16.16; At 2.38-41; 8. 36-37). A história e a Bíblia (Mt 15.3) nos revelam os riscos de se colocar a "tradição" acima da Palavra de Deus promovendo com isto a injustiça.

8. É no mínimo contraditório o fato de se negar o batismo nas águas para os crentes que participam ativamente da vida congregacional, contribuem com seus dízimos, dão ofertas, evangelizam, fazem parte dos órgãos de cântico, alguns são líderes, ensinam na escola dominical, e são batizados com o Espírito Santo. Só não podem assumir funções "oficiais" e participarem da Santa Ceia.

Mudar é incômodo, mas por vezes é necessário. Mudar com responsabilidade, avaliando as conseqüências das mudanças é essencial. O desejo por mudança, por bem intencionado que seja, acaba mexendo com padrões fortemente estabelecidos e arraigados em qualquer instituição. Não quero ser simplista, visto que a questão exige assim uma análise cautelosa.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

CAMPANHAS COM FINALIDADES LUCRATIVAS TEM ME DADO ASCO.
E TEM CAUSADO NÁUSEAS EM DEUS.




Milhões de almas simples vêm sendo desviadas da fé por verdadeiros agentes do mal neste mundo, lobos devoradores disfarçados sob pele de cordeiro. Falsas “soluções milagrosas” fora da Igreja de Cristo nos são oferecidas todos os dias,
O Brasil, a América do Sul como um todo é celeiro dessa maroteira exploração de fé evangélica. “Igrejas Empresas” geram “Pastores-Comerciantes” que por sua vez produzem “Crente-Consumistas”.
O contexto socioeconômico contribui para tanto. São famílias que vivem com o mínimo possível, o lucro pára na mão de poucos e a desigualdade no bolso de muitos. Nesse contexto propaga-se com força a chamada Teologia da Prosperidade. Para isto é propício dinheiro, com tantos que vivem com pouquíssimo dele.

Os rudimentos dessa teologia, de uma maneira simplista, a lógica é: Quanto maior o investimento, tanto maior será a benção desejada. Uma espécie de poupança de investimentos celestial.
É certo que o povo deseja isso, primeiro pelo estado de subjugo que vivem, segundo, porque o dono dos investimentos celestial, no caso Deus, garante a lucratividade do negócio.
A Experiência de Fé é legítima, mas a Exploração da Fé é cruel, brutal. Com tudo, penso, onde é que vamos parar com toda essa comercialização?

Quando que vamos parar de explorar a fé do nosso povo? Com nossos discursos, que sempre falam, mas que outrora nunca vivem. Que subjugam o povo com cargas que até mesmo nós jamais poderíamos suportar. Quando é que tudo isso vai acabar?
Talvez seja quando o grande dono do Reino voltar, e também esclarecer a hermenêutica de coroa de brilhantes, ruas de ouro e cristal, muros de jaspe luzentes e todas as outras figuras terrenas que figuram de lucro, capital, como recompensa.
Talvez quando Ele voltar novamente, volte simples mais uma vez, oferecendo-nos uma vida simples, sem ruas de ouro, talvez até sem asfalto, para se valorizar a terra que um dia foi o repouso do corpo no sono cruel da morte.
Talvez oferecendo-nos casas simples ao invés de celestiais mansões, para que mais uma vez se assente a roda dos simples e humildes como por muitas vezes fizera. Ao invés de coroas de brilhantes chapéus esfarrapados para refugiar-se do ardor do sol, que na lida terrena causticou a muitos lhes causando traumas. Ao invés de muro de jaspes luzentes, moradias sem cercas, sem portões para que essa política de posse privada seja lembrança de uma vida sofrida, que somente quando do alto do morro se olhava via-se as piscinas nos quintais das casas dos ricos, pois seus suntuosos muros impediam de ver as riquezas ocultas.
Talvez também haja quem o rejeite se ele voltar assim, como rejeitaram na sua primeira vinda, quando esperavam um Messias triunfante, nascido em berço de ouro, trajando roupas reais.
Talvez haja quem o rejeite como rejeitaram os que esperavam recompensas de cem vezes tanto por o servirem com integridade, os que desejaram cargos celestiais, assentarem-se ao seu lado para julgar as nações. Será então nesse dia também que muitos ficarão de fora desse reino, os ladrões, ladrões da fé, da verdade, da igualdade da justiça, da paz. Os idólatras, da fama, do sucesso, dinheiro, dos grandes templos, dos pastores, dos cantores.
Ficarão de fora também os exploradores, exploradores da fé, que calerajam não só as mãos do meu povo fazendo os trabalhar forçosamente em troco do mínimo, depois os chantagearam em nome do dono do Reino a darem tudo e ficarem com nada.
Ficarão de fora os exploradores da fé que não ensinaram meu povo a transformarem sua realidade, gente simples de corações calejados pelo pranto da justiça.
Mas para estes que não sabiam como alcançá-la a justiça, que tanto plagearam, que não se importaram com luxo, que viveram massacrados por toda sorte de exploração, a eles Ele dirá: Vindes benditos de meu Pai, possui o que é vosso, e vos foi roubado, desde colonização do Brasil, e até mesmo antes dela, possui a terra pela qual vocês lutaram com paus é pedra, possuí-a, isto é vosso. Amém!

COMO VOCÊ AGIRIA SE SOUBE-SE DA MORTE DE SEU INIMIGO?



AO ACORDAR, NÃO PERMITA QUE ALGO QUE SEU INIMIGO FEZ ONTEM PARA VOCÊ SEJA O PRIMEIRO TEMA DO DIA.
VEJAMOS O QUE DAVI FEZ QUANDO SOUBE DA MORTE DE SEU INIMIGO.

QUANDO A NOTICIA DA MORTE DE SAUL CHEGOU A DAVI ELE NÃO COMEMOROU ELE FICOU DE LUTO.
COMO VOCÊ AGIRIA SE SOUBESE DA MORTE DE SEU INIMIGO?
UM HOMEM CHEIO DE RAZÕES DISSE A DAVI QUE TINHA MATADO A SAUL, ELE ESPERAVA QUE ESTA NOTICIA ALEGARIA DAVI, MAS TEVE UM EFEITO OPOSTO
11. Sm. 1,14-1
DAVI = REPREENDEU , POR SUA AITUDE
DAVI = ORDENOU QUE O TAL FOSSE EXECUTADO –
DAVI = COM PÔS UMA CANÇÃO AO POVO DE JUDÁ E ISRAEL – PARA CANTAR EM HONRA A SAUL E SEUS FILHOS
DAVI = PEDIU QUE NÃO NOTICIASSE AOS FILISTEUS PARA OS NÃO ALEGRAR –
DAVI = ORDENOU QUE NÃO CHOVESSE ONDE SAUL FOI MORTO
DAVI = PEDIU PARA NÃO PLANTAR NADA NAQUELE LOCAL
DAVI = CHAMOU O POVO DE ISRAEL PARA CHORAR A MORTE DE SAUL
DAVI = NÃO MATOU OS QUE FICARÃO NA CASA DE SAUl
DAVI = PROVIDENCIOU COMIDA E TERRA AOS DESCENDENTES DE SAUL
DAVI DEU A UM DESCENDENTE O LUGAR A MESA DO REI
SERÁ QUE NOSSA ATITUDE SE ASEMELHA A DE DAVI,SE NÃO DEVEMOS MUDAR,
POIS JOSÉ DISSE DEUS ME FEZ CRESCER NA TERRA DE MEU SOFRIMENTO.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

EVANGELHO NÃO É MITO


1 Reis 20.22-28

INTRODUÇÃO
Quero começar falando uma história real sobre a língua grega: A história do MYTHOS. Mythos em Homero é qualquer tipo de fala, tanto a verdade como a mentira. Já nos tempo de Pídaro começa a distinção entre “Mythos” (ficção, mentira, conto, fábula) e “Logos” (história real, verdade). O grego acreditava tanto no “mythos” como no “logos”.
Timóteo pastoreou as igrejas de cidades gregas, por isso Paulo recomenda o seguinte (2 Tm 4.2-4):
“Pregue (seja um arauto) a palavra (logos=história real, verdade),...3 Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres (professores) para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. 4 Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos, ou fábulas (Mythos=contos mentirosos).”
A outra ilustração que quero contar está no capítulo 22 deste mesmo livro: A história do profeta Micaías, na conquista de Ramote-Gileade (Acabe e Josafá).
Por que estou usando estas histórias? Vou explicar!
O texto que lemos fala da guerra dos sírios contra Israel, mas não quero me ater à história e sim numa crença síria que tem a ver com o mito e a palavra.

Verso 23: Enquanto isso, os conselheiros do rei da Síria lhe diziam: "Os deuses deles (Israel) são deuses das montanhas. É por isso que eles foram fortes demais para nós. Mas, se os combatermos nas planícies, com certeza seremos mais fortes do que eles.
Olha a resposta de Deus v.28: O homem de Deus foi ao rei de Israel e lhe disse: "Assim diz o SENHOR: 'Como os arameus pensam que o SENHOR é um deus das montanhas e não um deus dos vales, eu entregarei esse exército enorme nas suas mãos, e vocês saberão que eu sou o SENHOR' ".

Vejamos algumas vitórias nos vales:
1. Encontro de Melquisedeque com Abrão (Gn.14).
2. Isaque em Gerar (Gn.26).
3. Encontro de Jacó com Deus (Gn. 32).
4. Davi e Golias no Vale de Ela (1 Sm. 17).
5. Vale do Sal (1 Cr 18.12). Abisai, filho de Zeruia, derrotou dezoito mil edomitas no vale do Sal.
6. Vale dos Ossos Secos (Ez 37).
7. Vale da Sombra da Morte (Sl 23).

Estamos vivendo o tempo dos mitos e eles espalham-se rápido. Tome cuidado!
Ilustração: Um pregador famoso falou: “Já trouxe o banquete agora vocês podem pagar.” Como pagar? Não foi Jesus quem pagou tudo? E se eu prego não é pela Graça?

Quando olhamos para os ensinos de Jesus, o que Ele fala sobre a oração?
Mateus 6.6: “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.”
O problema é que as pessoas esquecem o LOGOS e se firma no MYTHOS do senso comum ou da realidade evangélica do país.
Aplicação: Como você lida com a palavra de Deus? Como você vive o EVANGELHO? Vive por cultura ou por leitura da palavra?
Eu acredito que 90% dos evangélicos lêem a palavra contaminados por uma cultura evangélica. Quero desafiar-lhes a reler os evangelhos de JESUS sem a mística da cultura dos evangélicos.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

SE VOCÊ CONHECE-SE SEU PASTOR ,SURPREENDERIA ELE.



Leia: I Crônicas 11:17-19
Um dia Davi, depois de anos de existência em fuga, lutando por sua vida, cansou-se e teve saudades de antigos e simples confortos do tempo em que sua vida era normal. “Quem me dera beber da água fresca do poço de minha infância e juventude, que fica em Belém!...”
Entretanto, os homens de Saul estavam acampados no caminho para a fonte...
Os homens de Davi, porém, ouvindo dele a mera exclamação de desejo, decidiram fazer-lhe uma surpresa: ir até a fonte, passando todos os perigos, enfrentando até o inimigo, se fosse o caso, mas trazer a água a seu líder guerrilheiro e fugitivo...
Vieram são e salvos com a água e puseram diante de Davi...
Ao perceber que eles haviam exposto as suas vidas a fim de dar-lhe alegria, Davi não aceitou a água, antes a derramou como oferta de vida e gratidão diante de Deus, dizendo: “Jamais beberei água que me veio à custa da vida de vocês!”
Este era o nível de percepção de Davi acerca do significado da vida como devoção a Deus e a Deus somente!...
Se fosse um pastor, um Davi qualquer, um ungido evangélico, um líder desses que vendem “cobertura espiritual”, beberia a água em uma reunião solene, e, após beber exaltando a fidelidade dos “discípulos” para com ele, o ungido ainda faria uma fila de unção com água santa, para que ele ungisse as pessoas com a Água da Fidelidade dos Discípulos Para com Seu Líder... Seria a Unção com a Água da Fidelidade ao Líder!... Quem dela bebesse jamais perderia a cobertura espiritual, se fizesse sempre a mesma coisa, os mesmos sacrifícios de amor pelo líder...

Era por não brincar com situações como esta que Davi era um homem segundo o coração de Deus. Não beber a água do sacrifício que foi ação devotada ao capricho e ao desejo de um homem, é a única coisa que um homem que teme a Deus e reconhece o valor da vida humana pode fazer e deve fazer a fim de ser agradável a Deus.

Hoje, no entanto, viraria “Campanha”... Logo o “apóstolo da loucura de seu próprio ego” instituiria O Dia do Sacrifício à Alegria do Ungido... E milhares de incautos matariam a mãe a fim de agradar o lobo... Sim, milhares fariam qualquer coisa, desde que isso lhes garantisse a mera simpatia do Megalômano adoecido pelo dês-valor da vida em razão da pseudo-divinização da sua existência...

Que alguém, com muito amor, vá pegar a água correndo risco de vida, e fazendo isto sem informar o “beneficiado”, tudo bem, pode ser, é uma decisão individual... Beber a água, porém, é outra história...

Assim, digo-lhes:

Se Davi tivesse bebido aquela água provavelmente ele não tivesse sido feito rei de Israel, pois, em mim, creio que teria sido um surto tão megalômano acerca do valor de seus próprios desejos e caprichos, que, eu creio que algo ruim lhe teria acontecido...
Pela vaidade de fazer o “censo” de Israel ele quase foi morto pelo anjo do Senhor, quanto mais não o seria se o seu surto fosse o de achar que a fim de agradá-lo pessoas poderiam se sacrificar?...

As sutilezas acerca do valor de tais decisões simples estão, todavia, mortas aos sentidos dos que hoje usam a ingenuidade e a boa vontade dos homens a fim de atenderem a seus próprios caprichos.

E o pior: talvez você seja um dos doentes que vão pegar a água do capricho e que não ficam realizados se ela não for bebida como status de sua devoção para com o lobo disfarçado de ungido cansado e carente...