sexta-feira, 8 de abril de 2011

Entendendo o sofrimento

Origem do nome

A palavra “realengo” tem a sua origem no latim vulgar “regalengu”, e tanto pode significar aquilo que pertence ou é relativo ao rei ou à realeza ou próprio dele ou dela
O mundo está chocado com a cena brutal ocorrida hoje no Rio de Janeiro.
Nunca, em nosso país, havia acontecido algo tão chocante.
O que leva alguém a cometer tanta brutalidade?
Esta é uma pergunta sem resposta, que ao mesmo tempo, dará lugar a milhares de opiniões divergentes, e intermináveis horas de debates e no final a resposta nunca será encontrada.
À tragédia do realengo, não há explicação, senão na palavra de Deus.

A Bíblia informa que , “nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis... os homens serão ... blasfemos desobedientes aos pais e mães, ingratos, profanos, e sem afeição natural, ... sem domínio de si., cruéis. 2. Timóteo 3: 1-3
Furacões, tormentas, tempestades, incêndios e inundações, desastres em terra e mar, seguem-se um ao outro em rápida seqüência. A ciência busca explicação para tudo isso. Os sinais que em torno de nós se avolumam, prenunciando a próxima manifestação do Filho de Deus, são atribuídos a outra causa que não a verdadeira.
Em tempos assim, somos convidados pela Palavra a entender que “… o mundo inteiro jaz no Maligno.” (1 João 5.19b), que “… o príncipe deste mundo já está julgado.” (João 16.11), que o amor esfria quando a inquidade se multiplica (Mt 24.12), que não podemos nos moldar aos padrões deste século, antes precisamos nos transformar pela renovação da nossa mente (Rom 12.2), pois é precisamente no meio de uma geração corrompida e perversa que precisamos “… resplandecer como astros no mundo.” (Fil 2.15).Mais ainda, somos lembrados pelas Escrituras que precisamos chorar com os que choram ( Rom 12.15 ) e levarmos as cargas uns dos outros para cumprirmos a lei de Cristo(Gal6.2).
São, portanto, pelos pais e irmãos daquelas 12 crianças indefesas, cruelmente assassinadas na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo; bem como por outros feridos, as nossas orações…Aquelas crianças tiveram uma aula muito difícil, mas todos nós precisamos aprender as lições da solidariedade, da valorização da vida e, sobretudo, da importância de levarmos Deus a sério.
Jesus falando do sofrimento

Quiseram os seus discípulos e outros saber do mestre quem é que pecara, esse homem ou seus pais, para ele ter nascido cego.Os discipulos não querem saber se o sofrimento da cegueira era castigo dum pecado, o que para eles era evidente; querem tão-somente saber quem contraíra esse débito moral que esse cego estava pagando, ele mesmo ou seus pais. Que o débito existia parecia estar fora de dúvida, porque sofrimento supõe culpa: onde não há culpa não há sofrimento.Como se vê, os discipulos só conhecem o caráter negativo do sofrimento; nada sabem do seu aspecto positivo. Que possa haver um sofrimento-crédito lhes é totalmente ignoto; só conhecem um sofrimento-débito.Supõem eles, além disto, que o homem possa, na vida presente, solver um débito contraído numa vida passada; alguém deixou aquela existência anterior sem estar quite com a justiça cósmica, e tem de saldar a sua dívida na atual existência terrestre.
Mas por que pessoas boas, inocentes, sofrem? Algumas vezes pessoas boas erram e sofrem as conseqüências de seus pecados. Outras vezes elas sofrem por causa de erros cometidos por outras. E às vezes, elas sofrem porque vivem num mundo que foi amaldiçoado em conseqüência dos pecados da humanidade. Mas aqueles que amam a Deus podem sempre encontrar benefício no sofrimento: "Sabemos que todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8:28). Como pode o sofrimento ajudar os cristãos fiéis?
A dor é uma grande ferramenta de ensino. Hebreus 12 revela que Deus disciplina os filhos que ele ama. Pais terrenos também disciplinam seus filhos porque os amam e querem exercitá-los no caminho certo. Em vez de nos ressentirmos contra a disciplina de Deus, devemos apreciar que ele tenha bastante cuidado para conosco a ponto de nos corrigir. "Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça" (Hebreus 12:11). O salmista reconheceu o valor do sofrimento em sua própria vida: "Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos" (Salmo 119:67,71)
O sofrimento ajuda os cristãos a ficarem mais fortes. Jó era um homem devoto, mas pela aflição ele "cresceu" e se tornou um servo de Deus mais forte e mais humilde. Assim como o ouro é purificado ao passar pelo fogo, assim um cristão é purificado e fortalecido quando passa pela aflição (1 Pedro 1:6-9). O que sai da fornalha é melhor do que o que nela entrou. Esse sofrimento, então, não é porque temos errado, mas porque podemos fazer melhor.
Não sabemos todas as respostas
Muito sofrimento fica sem explicação. Jó passou seus dias implorando a Deus que lhe desse audiência e lhe explicasse porque sofria. Quando Deus finalmente apareceu, ele demonstrou que Jó não tinha capacidade nem para entender a resposta, muito menos para discutir com seu Criador. E no final, Jó aprendeu a confiar simplesmente em Deus. Algumas vezes o sofrimento que é inexplicável no momento, mais tarde é facilmente compreendido. Por que Deus permitiu que José fosse vendido como escravo e depois definhasse na prisão por manter sua pureza? Mais tarde o propósito ficou claro. Deus nunca prometeu que explicaria satisfatoriamente tudo o que acontece no mundo. Mas podemos confiar nele.
Paulo e seu espinho. A reação de Paulo quanto ao espinho em sua carne é um excelente modelo para se lidar com o sofrimento. Talvez Deus tenha deixado indefinida a natureza do espinho na carne de Paulo para que possamos usar esse modelo a fim de nos ajudar em qualquer tipo de sofrimento que enfrentamos. Observe como Paulo lidou com sua dificuldade: Œ Ele orou pela remoção do espinho três vezes. Certamente temos todo o direito de orar para que nossos sofrimentos sejam removidos.  Ele aceitou o fato que teria que viver com ele. Nem todas as orações são respondidas afirmativamente. Quando Jesus orou no jardim para que o cálice fosse afastado dele se fosse a vontade de Deus, não foi a vontade de Deus. Quando Deus diz não, precisamos aprender a aceitar sua resposta. Ž Ele procurou bênçãos no espinho e percebeu que isto o ajudava a evitar de se exaltar. O Deus que obra todas as coisas juntas para o bem daqueles que o amam não permitirá que soframos em vão. Precisamos simplesmente procurar as lições e as bênçãos em nossos sofrimentos.  Ele aprendeu a regozijar-se com "seu espinho". "Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte" (2 Coríntios 12:10).
Onde estava Deus no incidente da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo no Rio?
RESPONDO: ESTAVA NO MESMO LUGAR O POVO QUE TEM SE AFASTADO DELE
Slamos 73.28 Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus; pus a minha confiança no Senhor DEUS, para anunciar todas as tuas obras